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13 de jan. de 2011

Desafio

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Como nos foi proposto, esse é mais um desafio de nosso blog mãe. Ele consiste em fazer a análise do documento abaixo e responder a algumas perguntinhas indiscretas... Aí vamos nós!


Quem é o produtor do documento? Quem é o titular do documento?
O produtor do documento é a revista Veja, pois é a responsável pela publicação da propaganda. O titular do documento, por sua vez, é o leitor, que é o proprietário do recorte.

Qual a forma do documento?
A forma é original múltipla.

Qual a função que o documento exerce (nos vários contextos)?
Revista: Publicidade e Marketing
Leitor: Aquisição de informação
Empresa (Hyundai): Ganho de mercado consumidor
Legal: Prova

A cópia autenticada é diplomaticamente e legalmente autêntica? Justifique.
Legalmente é autêntica, desde que assinada por pessoa competente para tanto. Contudo, não se pode afirmar que o documento é diplomaticamente autêntico, pois as informações contidas nele podem ser inverídicas, como no caso de pessoas que são registradas muito tempo após o nascimento, com idade diferente da cronológica.

Podemos afirmar que o anúncio publicado na revista continha informações falsas, uma vez que o vendedor não pode realizar a venda do veículo alegando que o valor apresentado estava abaixo do preço tabelado? Justifique.
Não necessariamente, pois não temos acesso à tabela de preços, além disso o anúncio não estipula um preço unitário, é "a partir de".

Como fica, a partir dessas cópias, a autenticidade histórica do anúncio?
Depende, se realmente tiver pelo menos um veículo na concessionária nas condições apresentadas a autenticidade histórica se mantém, caso o contrário não.

Qual seria o plano de classificação original, de onde o amigo arquivista fez as cópias?
Seria o mesmo usado pelo PROCON, ja que o recorte iria fazer parte do dossiê da entidade.




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4 de jan. de 2011

Palocci retira Arquivo Nacional da Casa Civil!

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Em seu primeiro ato como Ministro Chefe da Casa Civil Antônio Palocci comete um grande erro, pois o mesmo retira o Arquivo Público Nacional da Casa Civil. Depois de inúmeros avanços durante o governo o Lula, a nova Presidenta e o novo Ministro Chefe resolvem anular esse “casamento” tão bem resolvido. Que vergonha hein seu Palocci....
Sem explicações claras, o Arquivo Nacional será subordinado ao Ministério da Justiça, onde ficará agora de repositório de direito e deveres na relação cidadão/Estado. Essa sem dúvida não foi uma notícia muito agradável para o arquivistas. =/
Veja a reportagem na íntegra clicando aqui.




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8 de dez. de 2010

DESAFIO

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HÃ?!?!

Tá aí mais um desafio proposto por nosso blog mãe. Após a instrutiva visita da pesquisadora e autora Antônia Salvador Benítez à Universidade de Brasília, nos foi proposto fazer a análise diplomática e textual da capa do livro abaixo, bem como das duas fotos nela presente e também do próprio livro. Ainda nos foi sugerido realizar uma discussão sobre as diferentes funções destes documentos em diversos contextos de produção e guarda. Ufa! Trabalho pra danar! Mas pra quem trabalha a semana inteira num sex shop como o nosso, isso não é nada...Hahaha!


Capa do Livro





Análise Diplomática

Segundo Luciana Duranti, a autenticidade diplomática refere-se a "documentos escritos de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no textoe assinados por pessoas competentes para criá-los".
Portanto, a capa do livro é autêntica, uma vez que possui datação de sua publicação e também uma editora (Universidad de Granada) que aprova sua publicação. O documento também é verídico, pois vai de encontro às informações apresentadas.

Análise Tipológica

Denominação do Documento: Capa de Livro sobre arquivos fotográficos
Espécie: Capa de Livro
Suporte: Papel
Forma: Original Múltipla
Formato: Original
Gênero: Textual e Imagético
Meio: Papel
Entidade Produtora: Universidad de Granada
Entidade Receptora: Público em Geral
Função: Disseminação do Conhecimento
Descrição: Capa de livro sobre arquivos fotográficos de Antônia Salvador Benítez.


Fotos

Análise Diplomática

Autêntica e verídica, pois as fotos cumprem a função para qual foram propostas.

Análise Tipológica

Denominação dos Documentos: Fotos
Espécie: Fotografia - provavelmente
Suporte: Papel
Forma: Original Múltipla
Formato: Fotografia - provavelmente
Gênero: Imagético
Meio: Papel
Entidade Produtora: Universidad de Granada
Entidade Receptora: Público em Geral
Função: Associação de imagens adequadas ao conteúdo do livro.
Descrição: Simulação de uso de computador.


Livro

Análise Diplomática

O documento é autêntico e verídico, pois é produto de uma rotina que visa o cumprimento de uma função.

Análise Tipológica

Denominação do Documento: Livro
Espécie: Livro
Suporte: Papel
Forma: Original
Formato: Original
Gênero: Textual
Meio: Papel
Entidade Produtora: Universidad de Granada
Entidade Receptora: Público em Geral
Função: Disseminação do conhecimento.
Descrição: Livro sobre arquivos fotográficos em língua espanhola.



Discutindo as variadas funções desses documentos em diferentes
contextos de produção e guarda.





O livro em si pode ser proveniente de um acervo de biblioteca ou pessoal, ou ainda fazer parte dos arquivos da própria editora. As fotos apresentadas na capa podem ter uma origem variadas, podem ser fotos de um arquivo pessoal, de pessoas que possuem sua história retratada no livro ou uma montagem feita pelo editor, por exemplo. O importante é perceber que o documento, seja ele qual for, poderá desempenhar inúmeras funções em decorrência de seu contexto de uso.

Até breve queridos clientes!!!






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3 de dez. de 2010

Acervo Funarte - Série Depoimentos

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Bom dia Clientes,

Para este desafio, dentre muitas fotografias, encontramos um acervo muito curioso e que cai super bem para o tema de nosso querido blog. Escolhemos a Série: Depoimentos, onde entre vários relatos, um conta sobre a relação de Nelson Rodrigues com Fernanda Montinegro.

Ao lembrar que na adaptação cinematográfica da peça uma cena de cinco minutos foi cortada, devido ao teor sexual, e da acusação de morbidez recebida por Bonitinha, mas Ordinária, ouve de Fernanda Montenegro: “Também, se você não fizesse escândalo, ficaria um pouco decepcionado, não é, Nelson?” Com a atriz, lembra do primeiro encontro profissional de ambos. Ela levou oito meses ligando, insistentemente, para o dramaturgo, a fim de que ele escrevesse uma peça que ela estrelaria e produziria com o marido, Fernando Torres. Nascia ali Beijo no Asfalto, um grande sucesso.






Análise diplomática


Análise tipológica

Suporte: papel fotográfico - provavelmente
Forma: não identificável
Espécie: Foto
Gênero: iconográfico
Entidade Emissora: Fotógrafo André Gomes
Entidade Receptora: Acervo digital da Funarte- CEDOC/Funarte
Função Administrativa: Registro de peça teatral
Função Arquivística: Registro de gravações
Descrição: Foto de Francisco Cuoco, entre Fernanda Montenegro e Maria Esmeralda, contracenando em cena da peça "Beijo no Asfalto", em 1961.


Fonte: Acervo Funarte - Série Depoimentos

Classificação do Acervo Funarte – Série Documentos

Modelo proposto segundo a classificação dos arquivos políticos:

Identificação:
Denominação Geral: Francisco Cuoco, entre Fernanda Montenegro e Maria Esmeralda, contracenando em cena da peça "Beijo no Asfalto", em 1961.
Local: Brasil
Caracteres Externos:
Gênero: Visual
Suporte: Digital
Formato: 10 x 15 cm
Caracteres Internos:
Produtor: Fotógrafo André Gomes
Organismo: Acervo digital da Funarte- CEDOC/Funarte
Conteúdo: Foto de Francisco Cuoco, Fernanda Montenegro e Maria Esmeralda, contracenando para a cena da peça "Beijo no Asfalto".
Objetivo: Registrar cena, gravar momento.



O acervo desta categoria é basicamente fotográfico e audiográfico. Proveniente de uma coleção de livros dos anos 70, que reuniu entrevistas com os artistas mais importantes da cena teatral nacional da época.
O projeto fez com que ficasse disponível ao público em geral, áudios de programas juntamente com algumas fotografias relacionadas.
O acervo foi dividido apenas por séries e segue uma sub-divisão por produtores documentais.

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5 de nov. de 2010

Paul Otlet, o visionário

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Paul Otlet é um daqueles caras com grandes idéias e realizações mas que só ganham verdadeiro reconhecimento muitos anos depois. Na Europa ele conseguiu uma grande moral durante certo tempo, mas em um período de Primeira Guerra mundial, acabou perdendo apoio político e financeiro, por considerarem algumas de suas idéias muito distântes da realidade e utópicas. Estavam certos na primeira parte.

Antes mesmo de Van Bush ( o cara da bomba atômica) sonhar com uma visionária maquina armazenadora de memória ( o Memex ) e de Ted Nelson (agradeça a ele por existirem computadores para usuários comuns) criar o termo “hypertexto”...

"Uma mesa móvel construída como uma roda, ligada por uma rede de raios de roda dobradiços sob uma série de superfícies móveis. A máquina permitiria que os usuários pesquisassem, lessem e escrevessem através de uma imensa base de dados mecânica armazenada em milhões de fichas 3×5" já havia sido pensada por Paul Otlet. O que isso te faz pensar hoje em dia? 



Esse novo ambiente de pesquisa faria mais do que apenas permitir que os usuários recuperassem documentos; permitiria também a anotação de relacionamentos entre um e outro documento, “as conexões que cada documento possui com outros documentos, formando a partir deles o que se poderia chamar de Livro Universal”.

Otlet imaginava um dia em que os usuários distantes poderiam acessar a base de dados, através de um “telescópio elétrico” conectado a uma linha telefônica, recuperando uma imagem fac-simile para ser projetada em uma tela plana remota.

Tá certo que ele foi "apenas" o inventor e inovador na documentação e ciência da informação, que possui diversas idéias no mundo de informação aplicadas hoje como: fichas padrões, microfilme, repositórios, estratégias de busca e recuperação de informação, aplicado em softwares, alguns catálogos com interelações e "links" (palavra que ele inventou , já que não havia nenhuma idéia de rede documentária antigamente)

Quando resolveram traduzir suas obras décadas depois, chegando aos olhos americanos no final da década de 80 e início de 90, descobriram que ele já tinha a idéia de reconhecer a importância da “pesquisa e recuperação realizada por uma equipe permanente apropriadamente qualificada”. Se chamarmos esta "equipe" de Google, temos algo bem próximo da World Wide Web.

Considera-lo o "pai" da Internet é algo exagerado, mas é um fato que ele já apontava diversos questionamentos e problemas enfrentados anos depois como:

  • A explosão da informação;
  • Limites de memória e recuperação
  • A dificuldade em um padrão de classificação para classificar, organizar, armazenar e interpretar as informações (não necessáriamente nesta ordem) - Por isso seu CDU tornou-se tão importante. 


Situação problema

Existe uma ferramente chamdada Google Adsense, que permite a lojas anunciarem produtos com maior destaque, gerando receita também por acesso aos links. Vamos a um exemplo.

Digamos que eu estou procurando um site sobre análise diplomática de itens vendidos em Sex Shop. Ao digitar no Google os termos de pesquisa desejado, aparecerá milhares de resultados ( ou não), mas em destaque ao lado, os assinantes do Google Adsense anúncios deste tipo:




Bem, este exemplo pode soar muito simples, mas para uma loja de materiais eróticos de verdade, que precisa divulgar seus produtos, existem problemas quanto a esse tipo de localização de meta-dados. 

Para que apareça os anúncios nas pesquisas, é necessário que as palavras-chaves adicionadas na criação do anúncio sejam compatíveis com as da pesquisa do usuário. O problema para lojas do ramo erótico, é que existe um bloqueio do Adsense para "material adulto". Ao publicar palavras-chaves que caiam em classificação considerada fora das regras do programa, o anúncio não irá aparecer, mas, felizmente ( ou não, já que é uma falha) é possível contornar este problema.

O sistema demora alguns dias para fazer o armazenamento de todas as informações e leva-las para análise. Neste período, o anúncio, seja lá qual for, irá aparecer normalmente e os cliques gerarão receita ao criador. Mas o Adwords pode classificar o código "SEX SHOP" de uma forma e "SEXY SHOP" de outro, ou até mesmo "SEXSHOPP". Então ai está a falha do sistema, onde uma mudança de palavras-chaves podem mudar sua classificação caindo em um grupo não bloqueado,logo, permitindo acesso ao usuário. Sendo assim, é importante adicionar o máximo possível.



Nesta imagem, um exemplo da quantidade de cliques realizados quando havia poucas palavras-chaves e eram bloqueadas. A partir de determinado período, ao adicionar várias outras, houve uma crescente de acessos a links. 


Uma pequena explicação de como funciona o sistema. Os principais fatores são:

Relevância do anúncio
A relevância está ligada ao interesse do usuário com o texto do seu anúncio, ou seja, se você escreveu um anúncio que tem total relação com a palavra que o usuário está procurando, mais cliques o mesmo terá e maior será a relevância.

CTR da palavra-chave
Quanto mais relevância seu anúncio tiver, mais cliques o mesmo terá, fazendo com que seu CTR (Click Through Rate) fique ainda mais alto. O aumento do CTR significa que seu anúncio está cada vez mais relevante e isso influencia diretamente no posicionamento do mesmo. O CTR é medido pela seguinte fórmula:


Desempenho das palavras-chave
O histórico das palavras-chave se dá pelo desempenho das mesmas, ou seja, quanto mais ela aparecer e mais clique tiver, o CTR será maior, logo, seu histórico também.

Índice de qualidade
Os fatores citados acima (relevância do anúncio, CTR, desempenho de palavras-chave) determinam o índice de qualidade do seu anúncio. Quanto maior for esse índice, menor será o lance mínimo necessário para as palavras.

Todos esses fatores somados a um CPC ( Custo por Clique definido pelo criador do anúncio) alto garantem a colocação acima da busca orgânica.

Voltando ao assunto após uma leve viagem,  cada documento pesquisado nestes sites como Google e Yahoo, realizam uma combinação geralmente de sintaxe, semântica e reputação para exibir resultados, mas essas relações, seja lá quanto sofisticado seja o sistema, não exibe todas as informações para o usuário, ocultando parte da história de documentos. Será que Otlet conseguiria criar uma solução para isto?

Meio broxante este assunto, mas se pensarmos mais a fundo, ainda bem que é possível realizar certas pesquisas e recuperação  daquelas fotos da Playboy de anos atrás, ou de filmes bem "dinâmicos" graças a "equipes permanente apropriadamente qualificada” do Google, Altavista, Yahoo e outros sites específicos. Contanto que eles estejam "linkados" de forma correta. Imagine se toda vez que forem alugar um filme no Sex Shop, as pessoas lembrarem que existe um pouco da  Classificação Decimal Universal envolvida nos catálogos  dos diversos tipos de filme e...Boa, Sr. Otlet!

Links interessantes:
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29 de out. de 2010

Desafio Diplomático - Respostas

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Este é um documento ilegal que prova um benefício dado ao dono do restaurante Fiorella, Sebastião Buani. Segundo perito em documentoscopia Celso Del Picchia, em matéria publicada pela revista Veja em 6 de setembro de 2005, o documento é verdadeiro e a assinatura é realmente de Severino Cavalcanti. O problema é que o então presidente da Câmara enganou o empresário ao assinar o documento, pois ele não tinha nenhum valor legal. Severino não poderia assinar tal documento sozinho, pois isso caracteriza quebra de decoro parlamentar.
O contrato é nulo por um motivo muito simples: Ele foi iniciado em 29 de janeiro de 1998 e no final de 2002 completava 60 meses e pelas regras de licitações nenhum contrato pode ser renovado por mais de 60 meses. Por isso, se Buani quisesse realmente explorar o restaurante da Câmara até 2003 ele deveria passar por nova licitação, conforme a Lei n° 8.666 de 1993. O que prova que Severino tinha conhecimento de tal fato é que nos arquivos da Câmara consta que Severino rejeitou o pedido de prorrogação contratual até 2005 de Buani e mandou fazer uma licitação, em conformidade com as normas legais. Portanto, a lambança de Severino fez com que o documento oficial dissesse uma coisa e o documento clandestino outra.
Segundo Duranti, o documento é considerado autêntico se cumprir certas práticas de tempo e local indicados, e for assinado por pessoas competentes para isso, o que não é o caso. A autenticidade diz respeito à geração do documento e às características que o legitimam em sua função administrativa, incluindo-se aí os termos legais. Como o documento em questão não possui nenhum valor legal, ele não pode ser considerado autêntico.
Contudo, conclui-se também que o documento é verídico, pois há outros que corroboram a veracidade
do mesmo, tais como o extrato bancário de Sebastião Buani no valor de R$ 40,000.00.


2ª parte
Nome do documento: Sessão Ordinária
Espécie: Vídeo
Forma: Original
Suporte: Eletrônico
Formato: Eletrônico
Gênero: Áudio-visual
Meio: Digital
Entidade produtora: TV câmara legislativa
Função: Legitimar o trabalho da Câmara dos Deputados e dar transparência as atividades da casa.
Descrição: Sessão ordinária da câmara dos deputados.

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