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21 de jan. de 2011

A história do vibrador

2 comentários
Se você pensa que este companheiro de muitas mulheres (e alguns homens) foi criado com intuitos sexuais como são utilizados ( na maioria das vezes) nos dias atuais, está um pouco enganado.
A maior descoberta da...sim... medicina!? Wow! Alguem discorda??  


A histeria, suposta doença que os gregos tinham descrito como “útero ardente“, converte-se numa espécie de praga entre as mulheres da época. Qualquer comportamento estranho “ansiedade, irritabilidade, fantasias sexuaisera considerado como um claro sintoma e a paciente era imediatamente enviada para receber uma massagem relaxante.

Datas, invenção e produção


O primeiro vibrador era a vapor e foi inventado, em 1869, por George Taylor que lhe chamou "O Manipulador", em resposta ao este desejo dos médicos de acelerar o processo através de um meio mecânico para fazê-lo.
Já em 1880, cansado de tanto masturbar manualmente as suas pacientes, o doutor Joseph Mortimer Granville patenteia o primeiro vibrador eletromecânico com forma fálica.
No inicio do século XX (1902), a empresa americana Hamilton Beach patenteou o primeiro vibrador eléctrico, inventado por Kelsey Stinner, e que era vendido a retalho - fazendo com que o vibrador se tornasse o quinto e"electrodoméstico" a existir (mesmo antes do ferro eléctrico).
De acordo com o contexto, podemos determinar  o mérito a esses diferentes gênios inventores.



Formas e Suporte 

Normalmente eram bastões de plástico com um mecanismo bastante complexo, deixando o produto muito pesado e de difícil manipulação..
Usariam alguns desses?? Só mesmo uma histérica para usar ein.


No final do XIX a quantidade de mulheres que vão à consulta é tal, que os médicos já estão com problemas de LER (Lesões por Esforço Repetitivo) nas mãos e pulsos e então começam a inventar todo tipo de artefatos que lhes poupe o trabalho. 

 




Mesmo assim a variedade de vibradores daquela época é absurda, muitos modelos funcionavam com energia elétrica, outros com baterias ou gás ou água, inclusive foram desenvolvidos alguns que funcionavam a pedal. E os aparelhos tinham velocidades que variavam de 1.000 a 7.000 pulsações por minuto..muito medo.

Só muito tempo depois, na década de 60 a meados da 70, que pensaram em mudar o material utilizado para borracha e látex, mas mantendo a forma de bastão. E com a tecnologia, motores menores e movidos a pequenas pilhas ou baterias substituiram todas as gigantes geringonças, tornando o produto mais leve e  ergonômico.


Função(es)

Inicialmente era um instrumento para tratamento de paroxismo histérico, que era um espécie de ''febre'' que as mulheres sentiam por estarem "doentes" de histeria. No inicio do século XX, o vibrador era publicitado como “instrumento para a tensão e ansiedade feminina“. Seu uso era promovido como uma forma de manter às mulheres relaxadas e contentes.
 “A vibração proporciona vida e vigor, força e beleza“.
Mais pra frente, após estudos sobre a importância da estimulação direta no clitóris, ele 'ganhou' a função de aparelho de estimulação sexual.



"Receptoras"
Nos anos 10, o vibrador passou a ser comercializado aos montes e haviam mais vibradores nos lares americanos que torradeiras de pão. Então, descobriu-se o obvio de que..er...TODAS as mulheres são histéricas. 
Mas nos anos 20, com o crescimento da indústria pornográfica, muitos filmes exibiam mulheres utilizando os vibradores para..digamos..cuidarem de seus úteros ardentes e isso difamou a imagem do bichinho, e ele passou a ser visto como um instrumento de mulheres vulgares e uma mãe de família não iria ter uma histeria tranquila sabendo que a tia da esquina usava o mesmo produto. Mas o que fazer com todas essas mulheres sofridas e doentes de histeria?? 
Vai dizer que você nunca usou um vibrador?

A indústria passou a disfarçar esses produtos das mais diversas formas. O vibrador era considerado 1 eletrodoméstico na época, então, passaram a dar novas funções a ele, como, além do exemplo do aspirador, temos o de vibradores com função de batedeiras...super 2 em 1 né?

Com o passar do tempo, na década de 50, a 70, por influência religiosa e por causa do conservadorismo social, os vibradores tiveram a imagem ''pervertizada'', as vendas diminuiriam drasticamente e as mulheres passaram a ter vergonha de usar o produto....em público, claro, pois não podemos esquecer que a histeria era uma doença incurável.

Viva a natureza!
Com o avanço da tecnologia, diversos tipos de vibradores foram criados. Alguns até ecologicamente corretos, como o "Earth Angel"( ao lado), que não utiliza pilhas e tem 1 manivela que, de acordo com a empresa, 4 minutos de rotação da manivela podem equivaler a 30 minutos de prazer.
Tamanho é documento.

O pessoal do CineArq podia falar depois sobre um filme este ano que irá tratar exatamente deste tema. O nome do filme é..advinhem? "Histeria!" Será uma comédia romantica que contará a história do surgimento do vibrador.A atriz, Maggie Gyllenhaal, ( a mulher do último Batman) é uma das protagonistas do filme, mas, não..ela não fará uso do vibrador, pois, não possuirá em seu fundo.
Por base dessas informações, alguem discorda que os vibradores possuem gênero totalmente imagético??


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30 de dez. de 2010

Nova Carteira de Identidade: RIC

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O governo brasileiro lançou hoje a nova carteira de identidade, o RIC (Registro de Identidade Civil). Contendo 16 itens de segurança, a nova carteira se parece com um cartão de banco e é menos suscetível a falsificações. O chip presente na carteira vai armazenar a impressão digital, as informações pessoais e também o número de documentos como CPF e titulo de eleitor.


Cada pessoa terá um só número de identificação, não importa onde e nem quantas vezes ela tirar a identidade. Por enquanto, apenas os moradores de Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e de quatro municípios de Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Tocantins vão poder tirar o novo documento. Durante o ano de 2011 serão produzidos 2 milhões de cartões. A previsão é que em até dez anos, o registro de identidade civil esteja disponível em todo o país.


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14 de dez. de 2010

Brasil: Padronização de certidões para evitar falsificação

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O Ministério da Justiça lançou no dia 14 desse mês o projeto Certidões Unificadas, que vai fornecer formulários padronizados para a emissão de certidões nascimento, casamento e óbito para os cartórios de todo o Brasil. O papel utilizado para a emissão desses documentos será feito pela Casa da Moeda, com elementos técnicos de segurança que inibem a falsificação.
O novo papel tem cerca de 15 itens de segurança. Além disso, o controle de solicitação, envio e recebimento dos lotes das certidões passará a ser informatizado. Essa medida evita fraudes e permite um controle mais efetivo dos registros civis brasileiros, além de combater o sub registro, meta estabelecida pelo governo federal.
Com a inclusão desses elementos de segurança e o esforço do governo, visando o combate às fraudes, o trabalho de análise diplomática dos documentos se dará de forma ainda mais eficiente e segura. Os arquivistas agradecem e torcem para que essa história tenha um final feliz.

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